AGOSTO DOURADO - A IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO

Antes mesmo do nascimento do neném, muitas mães já estão preocupadas com a amamentação. 

A Organização Mundial de Saúde recomenda que a mãe amamente o bebê durante os primeiros seis meses de vida exclusivamente com leite materno. Dos seis meses até os dois anos outros alimentos devem ser introduzidos na dieta e oferecidos ao bebê em colherinhas e copinho, não em mamadeiras. 

O uso desnecessário de mamadeiras ou a introdução de demais alimentos e bebidas durante este período pode prejudicar o aleitamento materno e dificultar o retorno à amamentação.

Consulte seu profissional de saúde antes de decidir por utilizar fórmulas infantis e se possuir dificuldades em amamentar.




Ao nascer o bebê tem seu sistema de defesa ainda muito imaturo, por isso as mamães ouvem tantas recomendações sobre não ficar com a criança em lugares muito fechados e cheio de pessoas, evitar o contato com pessoas doentes e não deixar exagerarem na "corujisse" com os recém nascidos, uma vez que a facilidade de infecções por vírus e bactérias é grande.

A natureza é tão perfeita, que desenvolveu uma série de meios de reverter essa fragilidade do bebê. O leite materno é uma delas, se não a principal.


A secreção produzida pelo peito da mãe, é primeiramente chamada de colostro. Tem cor amarelada e textura aguada. Começa a ser secretada nas ultimas semanas de gravidez e atinge o que chamamos de ponto ótimo entre o 1o e 5o dia depois do parto. Depois desse período é produzido o leite maduro. É através do colostro que a mãe passa os anticorpos para o filho, e esses anticorpos protegem então o recém nascido.

O leite maduro, além de anticorpos possui prebióticos e carboidratos que estimulam o crescimento e a atividade bacteriana benéfica no trato intestinal do neném. Essas bactérias contribuem para melhorar a ação do sistema imune e reduzir o risco de infecções e possíveis alergias alimentares futuras. A continuidade da amamentação exclusiva até os 6 meses de idade é então fundamental para o amadurecimento do sistema imune do bebê.

Após os 6 meses, o aumento da força muscular favorece a habilidade de sentar e de ter as mãos livres para explorar o mundo à sua volta. Pegar objetos e levá-los a boca é uma atitude frequente e representa maior contato com vírus e bactérias presentes no ambiente, o que intensifica a necessidade de uma imunidade fortalecida.

Nesse período, outros alimentos além do leite materno, começam a ganhar espaço na vida do bebê. Uma alimentação rica e variada garante o consumo de vitaminas, fibras e minerais, que participam da produção de células do sistema imune e na manutenção de uma flora intestinal harmônica.

Por isso, a introdução alimentar cuidadosa é fundamental para manter a imunidade da criança sob controle.





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